domingo, 4 de setembro de 2011

Política "tradicional" portuguesa - Os derrotados exigem mais do mesmo para Portugal

O Governo está apenas há dois meses em funções.
Herdou uma situação miserável e um plano de socorro muito duro.
Resultante das politicas incompetentes e criminosas dos governos PS.
Os do PS, os do PCP, os do BE, e alguns derrotados do PSD,  aí andam já a censurar o Governo.
Os cavalos de batalha dessas pessoas são pueris:

- Que não corta despesa;
- Que aumenta serviços;
- Que lança imposto;
- Que apoia a Madeira;
- Que a Madeira é um cancro.

Bom, essas pessoas não sabem o ridiculo das suas posições e o mau serviço que estão a prestar a Portugal.
Num momento em que  a "tradicional" política , ou melhor a "tradicional" forma de fazer política em Portugal levou à desgraça da necessidade de intervenção estrangeira - andamos a pedir de joelhos para comer! - tem de ser erradicada , e encontrada nova cartilha, os países  da União Europeia olham-nos cada vez mais como incapazes de viver em democracia e com responsabilidade e perplexos perante as criticas ao Governo.
António José Seguro esqueceu que foi o PS que desfez Portugal. Aí anda a asneirar a todo o vapor.
O PCP pensa que vive na União Soviética ou em Cuba  e quanto pior melhor.
O BE não se sabe o que quer a não ser dizer sempre as mesmas coisa pelo disco riscado do Louçã.
Alguns elementos do PSD  avançam porque há impostos sobre "os ricos" e então há alguns amigos que querem meter em sentido o Governo.
O ataque à Madeira é uma prova inequivoca dos maus políticos  que temos,  políticos sem sentido de responsbilidade, mesquinhos, incompetentes.
Alguém ouve em Espanha dizer-se mal das Canárias ou das Baleares?
Não sabem essas carpideiras políticas que a Madeira -  e os Açores -  não pode ser tratada como se fosse o inimigo?
Que loucura é essa?
A Madeira endividou-se?
Pois bem,  mas tem obra e beneficios , depois de séculos de colonização , de miséria total a que foi votada.
Outra  situação inadmissível é o ataque à Zona Franca da Madeira. O que quer o PS, o PCP, o BE? Que as empresas vão para Gibraltar, para Chipre, Luxemburgo, Ilhas Caimão?
A loucura desses políticos , que nada sabendo  apenas querem ter tempo de antena para aparecer  ,tem de acabar.
Há que dar tempo ao Governo e ter a certeza que o FMI e  a União Europeia não estão dispostos a continuar a alimentar politicos de papel, que vivem de subsídios, do tráfico de influências, dos esquemas, das pensões que eles arranjam para si próprios ao fim de poucos anos como  deputados.
O PS levou Portugal para o lixo na União Europeia, para os últimos lugares e agora parece que se esqueceram e já atacam o Governo,  que está em funções há 2 meses e que tem de executar políticas que o  PS negociou !
Vergonha e contenção não lhes ficaria mal.

10 comentários:

  1. Caro Dr.

    Concordo, na generalidade, com o que diz. De uma vez por todas, a classe política tem de deixar de confundir oposição com obstrução.
    Só não concordo com o que diz da Madeira. Afirma que Jardim fez obra e fala do colonialismo. Por sinal, dois dos chavões mais repetidos pelo "grande timoneiro".
    Mal feito fora que, com os rios de dinheiro que entraram na ilha, o senhor não fizesse nada. Mas tenho boas razões para crer que os madeirenses preferiam ter mais dinheiro nos bolsos do que tanto e tanto cimento. Muito dele não essencial ou mesmo desnecessário. À custa dessas obras, muitas das quais megalómanas e que estão às moscas uns tantos galifões enriqueceram de um dia para outro. O monstro da dívida da Madeira, a maior irresponsabilidade de AJJ, vai ter de ser pago por nós e pelos nossos descendentes. E estes, que nem sequer foram consultados, estão condenados a trabalhar no duro para pagar a dívida e não vão ter um chavo para fazer mais nada. Porque o senhor Jardim já decidiu por eles e ponto final. Vão pagar as estradas, mas nem sequer vão ter dinheiro para comprar carro...
    No respeitante ao colonialismo, não aconteceu à Madeira nada que não tivesse acontecido no nordeste transmontano ou no Alentejo profundo. Só para lhe citar duas desgraças.
    E, como se tudo isto não fosse suficiente para meter Jardim na cadeia por gestão danosa, democracia é coisa que nunca cá houve desde 1974. Há uma ditadura feroz, cheia de bufos e direitos diferentes para os PPD's e para os restantes.

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  2. Está chegada a hora do Povo passar toda essa camarilha pela forca ou pela guilhotina.

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  3. Para se poder criticar a Madeira é preciso, primeiro, saber-se, por exemplo, a dívida da câmara de Lisboa e a obra realizada com esse dinheiro, da câmara de Braga, Porto, etc, etc.Portugal está no limiar da bancarrota, mas não é por causa da dívida da Madeira , antes de outras que ninguém quer falar!

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  4. Caro anónimo

    O facto de haver Câmaras municipais ou outros organismos estatais chefiados por irresponsáveis não autoriza ninguém a fazer o mesmo. Seria nivelar por baixo.
    O que há de diferente na Madeira, e o seu grande problema, é o Presidente do Governo Regional, que se diz do PSD mas não é de partido nenhum. Um homem que insulta tudo e todos, que diz e desdiz sem a menor vergonha. Ameaça, ofende e humilha todos os que não lhe lamberem as botas. Quem não for jardinista fica marcado e os seus mais legítimos direitos não são minimamente respeitados. Normalmente o azar bate à porta com anúncios de inspecção das Finanças (regionalizadas...).
    Apesar da dívida "insustentável", continua, entre outras despesas de utilidade duvidosa, a gastar milhões com um jornal onde só se faz propaganda a seu favor. Mesmo as obras, cuja calendarização sempre dependeu dos ciclos eleiçoeiros, custaram muito mais por causa disso.
    Entretanto, os mais destacados membros do seu partido continuam a engordar à tripa forra. A promiscuidade entre o poder e as empresas desses senhores é total e descarada. E o poir é que todos os dias, pequenas empresas vão fechando as portas por falta de pagamento pelo Governo. O que agora há mais por aí são tapumes em vez de montras.
    Senhor anónimo, venha cá ver com os seus próprios olhos porque só vendo é que se acredita. Não tenha dúvidas, Jardim mão passa de um Sócrates em ponto pequeno. Nunca reconhece as culpas, está a levar-nos para o abismo e não recua perante nada.

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  5. Querem lá ver que agora chegaram os salvadores ao governo e que é desta que vamos sair do buraco...

    Antes aumento de impostos era incompetência, agora é necessidade absoluta. Pelo amor da santa não gozem mais com quem lhes paga as contas...

    Já chega de conversa, esta classe politica serve os interesses mas não os do povo que lá os colocou (supostamente). PS, PSD, CDS, PCP, BE são todos farinha do mesmo saco. o que muda são as moscas...

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  6. Está bom de ver que a prática dos partidos que alternadamente têm assegurado a (des)governação do país, não resulta da aplicação dos seus programas, que servem apenas e só para ganhar votos e enganar os portugueses, por isso mesmo os líderes são repetidamente chamados de mentirosos sem se incomodarem com isso. Resulta isso sim, das orientações emanadas de Bruxelas, quiçá mais distantes, reforçadas agora pela imposição das medidas "sugeridas" pela Toika.
    Dizia Durão Barroso, por ocasião das comemorações do 25º aniversário da adesão de Portugal à CEE - "este não é ainda o pior momento". O senhor Presidente da C.E. sabia do que falava. O plano estava em marcha. Destruição do aparelho produtivo industrial, agricultura e pescas, desestabilização económica e financeira, desvio de subsídios, etc.. Disse em tempo o actual líder parlamentar do CDS na SICN "Vitor Constâncio é devedor do povo português em muitos milhões de euros, de outra forma, o povo português é credor de V.C. em muitos milhões de euros". Palavras, levou-as o vento! Actos e consequências! Até hoje! E V.C. lá foi ocupar o lugar de vice no BCE como se para trás ficasse a imagem reforçada de um bom técnico com o "dever" cumprido.
    E quando se vai ouvindo falar em União Política Europeia, bem se pode concluir que o que precede está em linha com que é fazer alinhar tão cedo quanto possível, a prática política do universo de países da U.E. por forma a agilizar tal processo.
    Será ainda e por tudo isto que foi exactamente nos países governados por partidos ditos de esquerda, socialistas que a crise mais cedo se instalou.
    A intervenção da Troika/FMI, estará agora no terreno, financiando, na condição que impõem, por forma a conduzir o processo e começar tudo de novo, orientando esses países para a prática politica uniforme e integração numa Europa a uma só voz: União Politica, Económica e Social. Nesta conformidade, os partidos políticos que há anos vêm assegurando os destinos do país obedecem a outra "gente" que não aos seus eleitores. Por falta de transparência nesta realidade, são chamados de mentirosos e incompetentes.
    Se o que precede não confere, perguntar-se-à em que baseou o Sr. PR. Cavaco da Silva a sua indiferença, quando ele mesmo disse, são corridos dois anos e recordou recentemente aos portugueses esse seu alerta, que Portugal estava à beira de explosão social e em situação inustentável. Sócrates governou sob suspeita, ainda que inocente, levando o país quase à bancarrota e à cauda da U.E., vencido até pelos países das economias emergentes da Europa do Leste.
    Por muito menos os rebeldes da Líbia, com a perfomance e estatura que os Média nos exibem, robustos e de físico bem composto, mostraram ao mundo o que foram capazes de fazer, ainda que com ajuda externa, tomando nas suas mãos a condução dos desígnios do seu país, na procura de ainda melhores condições de vida. Afinal o seu país já gozava do estatuto de Suíça de África, dizem!
    E porque a paz é um bem precioso e inestimável que a todos os portugueses importa, estes, e Paços Coelho estarão de parabéns se o Senhor Primeiro Ministro vencer os obstáculos que tem pela frente e conduzir Portugal a um patamar social e económico estável e duradouro, alinhando com os países que dessa condição melhor dão sinal ao mundo e a quem a crise não perturbou.

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  7. Caro Fernando Vouga:
    O Sr. tem razão quanto ao que afirma no primeiro período do seu texto.Todavia, com outras dívidas muito maiores não se vê ninguém indignado, parecendo, até, que há interesses, para que passem despercebidas. Repare, por exemplo, no caso da Casa da Música, no Porto, que de vinte e cinco milhões de euros, custou cento e vinte e cinco!-um quarto da dívida da Madeira. Não me diga que a obra existente nesta Ilha só vale quatro Casas da Música.
    Em relação ao restante texto, até, pode ser verdade, mas, esse discurso ,com o devido respeito, não tem credibilidade, pois, permita-me que lhe pergunte por onde tem andado até agora que só viu o caso da Madeira e nunca mostrou a sua indignação com situações similares

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  8. Caro anónimo

    Obrigado pelo seu cuidado em responder-me.

    É com todo o gosto que lhe digo por onde tenho andado. Vivo na Madeira e é com a Madeira que me preocupo em primeiro lugar. Claro que fora da ilha há mais, muito mais, mas isso não atenua as consequências da péssima e irresponsável (des)governação Jardinista.

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  9. Amigo Fernando Vouga, recomendo-lhe que fale baixinho. Não por medo do Alberto João que não se ará ao incómodo de se preocupar consigo. Mas... repare que está rodeado de gente que não pensa do mesmo modo que o meu amigo, tendo em atenção os resultados das votações desde há mais de 35 anos. Acautele-se sim com um qualquer seu visinho que possa pensar em fazê-lo engolir os seus dislates. Fale baixo, pois.

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  10. Não precisa de ir à Madeira
    Aqui no contenente eu escrevi, num email que enviara aos meus colegas de trabalho. O Estado está falido... e mais umas coisas sobre o mau dirigismo, que nos levaram a esta situação.
    Qual o resultado?
    -Um ano de inatividade profissional
    -Em Tribunal: 150 dias a 10€ de multa, mais 1000€ de indemnização a um dos queixosos que até não foi o Estado.Valor total do ail corajoso, 2750€

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