segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Caso Machete - A ignorância de alguns "jornalistas" do que é democracia e separação de poderes e o ataque a Angola

Com a crise económica aparecem à tona de água muitos estúpidos, oportunistas, indivíduos sem conhecimentos do que é o "Estado de Direito" e do que é separação de poderes.
 
O PS e o PCP querem boicotar o Governo , de forma a impedir que a economia cresça, que haja mais emprego, que Portugal possa recuperar a sua soberania financeira.
 
Dir-se-á que é a politica. Seja!
 
Mas não é honesto intelectualmente  que os grandes culpados do marasmo em que vivemos, não é honesto que os que sustentaram os Governos  do PS, e que são os responsáveis pelo desemprego, pelos cortes nas pensões, pelas privatizações, pela dívida, pelo "Memorando da Troika", se pavoneiem como se nada tivessem a ver com isso.
 
Portugal virou uma feira de vaidades nas televisões e um negócio para os afastados do poder no PSD e no PS.
 
Marques Mendes  e Manuela Ferreira Leite usam as televisões para atacar o PSD! O que parece ser um divertimento no PSD , que é aproveitado pelo PS .
 
Receberão pela presença nas televisões  , creio, talvez porque não poderiam receber de outro lado...
 
A TSF parece que se tornou uma espécie de rádio oficial do PS, usando os "comentadores" Pedro Adão e Silva - o que é que este sabe fazer ou fez na vida? - e Pedro Marques Lopes, num programa que tem o titulo "Bloco Central".

Eu já nem os posso ouvir , mudo de canal e pronto.
 
Pedro Adão e Silva é do PS e Pedro Marques Lopes foi apresentado -e ele mesmo disse em tempos - que apoiava o PSD.
 
Só que estes dois "comentadores" remam para o mesmo lado, sendo os seus comentários e ou opiniões um ataque orquestrado contra o Governo, a favor do PS e das suas posições.

Mais parece um comício partidário contra o PSD e o CDS, contra Passos Coelho.
 
E depois são ouvidos na TSF sempre e a propósito de tudo, ficando a "informação " inquinada pois a pretexto de "Bloco Central" temos ataques inflamados ao Governo e  a tudo que mexe.
 
A propósito da posição de Rui Machete em Angola, o  pretenso "PSD" Pedro Marques Lopes escreveu o artigo seguinte:
 
 
Este é o nível de "opinião" e de "comentário" que hoje os jornais aceitam publicar!!!!
 
Uma trampa de linguagem - e o Pedro Marques Lopes disse ter o curso de direito - cheia de ataques, de vernáculo, de linguagem mais própria da "porcalhota" dos anos 60, plena de conceitos enviesados do que é a "separação de poderes".
 
Mais até,  dá náuseas ouvir os tipos do PS falarem em "separação de poderes", sobretudo se nos lembrarmos das manobras no "Processo Casa Pia", nos ataques ao PGR, nas fugas de informação levadas até ao Rato que lhes davam o ponto da situação do processo, dos telefonemas, dos ataques aos juízes, das ameaças aos juízes, do que consta das escutas telefónicas, que até causam vómitos, por virem da boca de tão "excelsas" pessoas.
 
Depois, separação de poderes não significa que o Governo não tenha posição sobre investigações que envolverão o PGR de Angola, o Vice-Presidente de Angola, filhas do Presidente de Angola, generais, empresários angolanos, que vieram a Portugal investir , ajudando-nos a sair do buraco em que os incompetentes do PS nos meteram.
 
Para Pedro Marques Lopes - repare-se que diz ter o curso de direito - a separação de poderes seria o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal fazer o mesmo em Angola que o treinador Diamantino fez há dias em Moçambique, chamar nomes e imputar crimes aos angolanos!
 
O Ministério Público Português tem autonomia, mas há outros parâmetros como seja o prazo razoável e não arrastar as investigações durante anos , como acontece quase sempre em Portugal nos processos mais  badalados, quase sempre sem qualquer resultado prático.

O Ministério Público tem autonomia mas representa o Estado e está sujeito aos poderes do Governo ,tendo mesmo o dever de elaborar relatórios e prestar informações  de serviço, pelo que nada impede que o Governo tenha acesso aos inquéritos criminais, sobretudo os que não têm caracter secreto , através de pedido feito a qualquer magistrado ou agente do Ministério Público, por intermédio  do PGR.

E encerrar os processos rapidamente.

Num caso como o que aconteceu, penso mesmo que era dever do Ministério Público colaborar com o Governo para evitar possíveis embaraços ao Ministro dos negócios Estrangeiros na visita a Angola.
 
Além do mais alguém acredita que o PGR de Angola , os generais políticos  angolanos, o Vice-Presidente de Angola  alguma vez serão acusados ou condenados em Portugal?
 
Primeiro, porque não acredito que tenham cometido crimes - isto é tudo manobras da Maçonaria e do PS para prejudicar as relações económicas com Angola.
 
Segundo,  porque Portugal não tem força sequer para levantar um gato pelo rabo.
 
Estas pessoazinhas que na política agora atacam Rui Machete esquecem que Portugal além de ter perdido o império perdeu as oportunidades da União Europeia, é hoje um país quase tão miserável como era antes de 25/4/1974.
 
Quando para além das barracas aos milhares,  a fome, as condições infra-humanas de vida na província não eram  muito diferente das dos indígenas de angola.
 
É o Governo que tem de arranjar mercados, criar boas relações internacionais e é imoral  e uma canalhada alguém pedir investimento aos países "irmãos" e depois abrir processos por branqueamento de capitais!!!
 
E se Angola resolver expulsar  os emigrantes portugueses ? -  lembremo-nos que na sequência da condenação de  Mantorras por Portugal não reconhecer a carta  de condução angolana , os angolanos passaram a prender os condutores portugueses e obrigaram Portugal a reconhecer as cartas de condução angolanas .
 
E se Angola cortar relações económicas com Portugal  e expulsar as empresas portuguesas, preferindo negociar com Espanha? Impedir a GALP de explorar petróleo em Angola?
 
Seria bom, isso sim, saber onde foi parar o marfim da Jamba, os diamantes da Jamba, o dinheiro que o PS ia buscar ao Kadafy,  ao Sadam Hussein, por exemplo.
 
Onde foi parar?
 
Os estrangeiros  - o Jornal de Angola já chamou tudo! - têm pena dos portugueses políticos do calibre dos que atacaram Rui Machete  pelo que disse em Angola, e que eu considero ter sido correcto, pois acho que Portugal é pobre e mal agradecido, devendo desculpas aos angolanos, tal  a violência dos ataques ao Presidente de Angola  e outros políticos angolanos , que ou são de gente ressabiada de antanho , ou de gente que pensa que a política e o governo dos povos se faz com números de circo,  com a língua a dar a dar nas televisões e na AR,
 
Sendo muitas vezes uma vergonha o que se passa, que denigre o Povo Português, que faz os políticos desse calibre parecer charlatões ou vendedores de banha da cobra  , que acumulam com a profissão de pedintes e incompetentes.

Como aconteceu com o ex-ministro  que na Comissão de Inquérito fez um discurso e um comício, ofendeu o Ministro, gastou tempo a falar, falar, falar, não dizendo nada.

Uma Comissão de Inquérito não é o local para fazer discursos, mas para perguntar concretamente  e obter respostas concretas, em vez de um lugar de jactância e de exibição, gastando assim dinheiro ao Estado. A Comissão de Inquérito é para investigar e não para fazer comícios, com discursos inflamados e muitas vezes mal educados para passarem nas televisões.

Uma vergonha o que se passou que não tem paralelo em Espanha ou no Reino Unido, sendo prova da falta de competência , de provincianismo político.

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