sábado, 23 de fevereiro de 2013

O Governo deve controlar o Ministério Público

O Minisério Público não pode ser autónomo.
 
Porque os agentes do Minsitério Público só têm razão de existir se servirem o Estado.
 
O  Estado não são os agentes do Ministério Público.
 
Serve isto para dizer que as noticias sobre investigações sobre generais angolanos, filhos do Presidente de Angola e sobre o Procurador-Geral de Angola, só são possíveis porque os agentes do Ministério Público andam à rédea solta.
 
O PCP controlou o Mº Pº desde sempre e os agentes do Mº Pº criaram uma situação inadmissível em qualquer Estado Democrático : Recebem o mesmo que os juizes e  agem como se fossem um Estado dentro do Estado.
 
Quando o DCIAP abre processos crime contra generais angolanos, ministros angolanos, vice-presidente de Angola e agora, como noticia o Expresso, contra o PGR de Angola está tudo doido.
 
Ou o Governo - este e os que vierem - controlam o Ministério Público ou nos lixamos.
 
O Mº Pº não pode ser um Estado  dentro do Estado , mas apenas o braço do Poder Político para prosseguir interesses de administrar Justiça, mas sem prejudicar os interesses económicos e  políticos do Estado.
 
E a verdade é que noticias como a que hoje o Expresso dá só prejudicam o Estado, os portugueses, e, só podem beneficiar o espirito mesquinho de alguns que pensam que o Expresso, a SIC e o Grupo económico Impresa beneficia.
 
 

4 comentários:

  1. Será mesmo verdade que o MP é controlado, indiretamente, claro, pelo PCP? Ainda mais essa!

    Não acha que a dependência direta do MP do Governo seria demasiado perigoso? Não seria preferível a depemdência da AR? E o PR, ficaria de fora?

    A independência de todas as entidades da Justiça é indispensável num Estado Democrático, mas, como garanti-la? E como tornar a Justiça e os seus agentes escrutináveis?

    Parece-me que estes são os grandes desafios das sociedades democráticas atuais, para os quais não vejo solução à vista,numa sociedade onde há uma crónica falta cultura cívica.

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  2. Caro António Barreto

    O Governo é responsável pela área da Justiça.
    Com um Mº Pº em roda livre não vejo como pode haver mudança dee azimute.
    Quem tem de ser sumamente e absolutamente independente e isento é o juiz.
    Porque só o juiz tem de ser autónomo, decidir segundo a lei e a sua consciência.
    O Mº Pº depois do 25 de Abril temj sido dominado pelo sindicato, pró comunista, pró PCP.
    Na ânsia de terem o mesmo salário - a paridade - o que temos visto é isto: interesses corporativos, má justiça, e agora esta azáfama contra dirigentes angolanos, prejudicando todos os portugueses, porque Angola é o 2º país mais importante economicamente dos PALOPS, onde vivem e trabalham centenas de milhares de portugueses, empresas portuguesas e por oinde tem de passsar a nossa vida.
    O Governo nada pode fazer?
    O Governo - este ou qualquer do PS - nada pode fazer para evitar esta deriva sem sentido?
    Acaso o Mº Pº pode algo contra a China?
    Ou vai atacar o poder politico chines?
    Vamos ter mais inteligência, precisamente o que os portugueses têm de pouco.
    A AR ou o PR -, este nem sequer de economia parece que percebe muito - não foi isso que o Presidente da Hungria lhe disse cara a cara? - não têm de ser chamados .
    A AR como controlaria o Mº Pº?

    Cumprimentos,

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  3. Então o Ministério Público não pode, ou melhor, não deve, investigar generais angolanos, filhos do Presidente de Angola e até o Procurador-Geral de Angola caso existam indícios da prática de crime(s)?

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  4. Concordo integralmente. O MP quando investiga politicos angolanos deveria pensar no povo contribuinte que lhe paga. É que Angola tem sido um parceiro excepcional para o nosso país. É um receptor de trabalhores portugueses, de excelência. Como tal, Angola e o seu povo deve ser bem tratado em Portugal. Não é com instauração de processos crime que vamos lá. Portanto, senhores procuradores, tenham sempre em conta o interesse público, o interesse de Portugal, que se reflecte nas bons relações entre os dois povos. Esses senhores, como "mamam" do orçamento, não conhecem as agruras da vida e, em especial, o sofimento da emigração. Daí que se imponha bom senso.

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