quarta-feira, 30 de maio de 2012

A "stategia della tensione" , adaptada, do Grupo Impresa contra o Governo

Esta guerra do "Grupo Impresa" contra o Governo da República Portuguesa, usando como "motivo" e acendalha os Serviços de Informação, nada mais visa que tentar impedir o Governo de privatizar um canal da RTP.
A privatização de um canal da RTP aparece como uma ameaça à SIC, porque  concorre com ela.
Este é o verdadeiro motivo da "luta" do Expresso contra o ministro Relvas.
Com esta guerra o Grupo Impresa quer condicionar o decisor político, de forma a que não seja provatizado um canal da RTP.
Desgastar o Governo, criar-lhe problemas, manietá-lo.
O resto é fumaça.
Os "relatórios" que o ex-director do SIED andou a fazer não têm qualquer interesse para os portugueses, são apenas censuráveis porque terão sido usadas pessoas em funções no SIED para os elaborar.
O ministro Relvas e o Primeiro Ministro são alheios a isso.
Na verdade, como pode impedir qualquer político que funcionários corruptos  actuem fora do âmbito das suas funções e em violação dos seus deveres?
Não podem!
Mas logo que tenham conhecimento dos mesmos podem e devem fazer o que o Primeiro Ministro fez. Mandou investigar e denunciar criminalmente.
O director do Expresso veio agora atacar o Governo, ajudando o PS - a SIC há muito que  é um território onde o PS tem muitas pessoas e se movimenta muito bem , e à vontade -  e produzindo "opinião" imprópria , como a que se pode ver aqui
 
 
A estratégia do Grupo Impresa tem muitos pontos de contacto com a conhecida "strategia della tensione", muito conhecida na Itália de meados dos anos 1970, tendo sido adaptada agora para uma espécie de terrorismo informativo.
Num Portugal à beira de um ataque de nervos o Grupo Impresa anda a espalhar palha, assuntos sem interesse.
Os portugueses para que o Grupo Impresa não tenha mais concorrência têm de manter - e pagar - todos os canais da RTP?
A concorrência que Pinto Balsemão defendia e permitiu a criação da SIC agora já não vale?
A Ongooing ou outro grupo económico não pode ter um canal de televisão comercial?
 
Por fim, qualquer serviço de informações dos paises da União Europeia faz relatórios sobre jornalistas, empresários, advogados, grupos económicos, militares.
A segurança interna e externa a tanto obrigam.
 
Claro que no caso que nos anda a embalar,  e a fartar, houve alguém que se serviu dos serviços de informações para actividade privada, e isso sim é censurável.
 
Mas já chega de atacar o Governo nesta  molenga de noticias repetidas e requentadas dias e dias a fio, prejudicando Portugal, pois  o que é essencial é  tornar Portugal competitivo, criar emprego, melhor emprego, lutar pela liberdade e democracia plena, atingir a felicidade.
 
Infelizmente o Grupo Impresa está a olhar para o umbigo e a alimentar estas guerras de alecrim e manjerona que não são úteis para Portugal e muito menos para os portugueses.
Dando má imagem de Portugal no estrangeiro.
 
Basta!
 
Vamos ao que é importante, o Grupo Impresa tem de aguentar a concorrência que Portugal é mais importante que os interesses desse grupo empresarial.
 

1 comentário:

  1. Caro Doutor,
    Acho interessante o seu ponto de vista e, até concordo com grande parte dele, todavia, aqui parece-me que este governo está a pagar a factura da "lavagem de imagem" que se comprometeu fazer do governo anterior, ao não proceder contra aquele por tantos "deslizes" dignos de justiça e julgamento.
    É um erro crasso, na hora da matança, poupar o inimigo.
    Este governo fê-lo (acredito que não terá sido por piedade ou, muito menos, amor)... agora vai pagá-lo!
    Pena tenho eu que, e de facto, a factura sobrará para nós - os pindéricos de sempre, os contribuintes - até porque e afinal eles estão bem uns para os outros, todos vindos pela mesma calha e da mesma cepa... só os rótulos diferem - maçonaria, opus dei, grupo bildergerg, etc., etc... de acordo com o "ano da colheita"!
    Passe bem Doutor.

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