segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Combate ao desemprego e às importações - Planeamento agrícola

Creio que está na hora de o Governo implementar medidas de incentivo para a produção de cereais: Milho, trigo, cevada, centeio.
Na próximo ano agrícola é imperioso que o Governo acerte com os agricultores metas para a produção cerealifera.
De forma a que Portugal tente atingir uma produção quantitativa de cada um dos cereais.
O Governo e as organizações de proprietários rurais e agricultores têm de acordar metodologias e metas.
Subsídios para não produzir não parecem razoáveis.
A produção de milho pode ser muito superior à que tem sido.
Os campos alentejanos têm de produzir para fazer juz ao dinheiro investido no plano de rega do Alqueva.
Não é aceitável que os agricultores  mesmo em anos dificeis de intempérie deixem os campos sem serem cultivados.
Mesmo que as condições climatéricas não permitam as sementeiras normais, há sempre a possibilidade de semear trigo tremês, ou seja, trigo que tem um ciclo de crescimento muito rápido . três meses - embora possa não ter de produção as sementes que o outro teria.
Não pode acontecer como aconteceu este ano, que só em Junho é que no Ribatejo foram semeados muitos campos de milho.
Seria bom que os portugueses também se habituassem a comer mais pão de milho, que é bom e cujo preço poderia ser menor, fasce às melhores condições de produção.
Costuma dizer-se que quem não tem cão caça com gato.
E quem diz cereais diz carne de bovino, de porco, de borrego, de cabra, frutas, legumes.
Há que fazer um planeamento adequado e mentalização para consumir o que é nacional e escoar a produção nacional.
O Pingo  Doce, o Continente e outros distribuidores devem ter em atenção primeiro a produção nacional.
Porque assim se cria emprego e se combate a dependência alimentar  externa.
Esta tem de ser uma pioridade do Governo.
Por exemplo , facilitar às pessoas condições para criarem porcos como antes faziam, e diminuir a burocracia nas matanças de porco, que nos últimos anos atingiram a raia do absurdo, pois  primeiro tinha de ser em matadouros e depois com uma carga enorme de burocracia.
No interior e até mesmo muito próximo de Lisboa há muitas famílias que poderiam criar um porco para o governo da casa, com os restos da cozinha, com umas cascas de batata, restos de fruta, uma pouca farinha e já está!
Um animal com 5  ou 6 arrobas -, 75 a 90 Kgs , dá  como sempre deu um jeito enorme e poupa muito dinheiro nas famílias.
Aliás, em França e na Alemanha o Estado, as Câmaras Municipais, têm terrenos públicos que entregam às pessoas para cultivarem.
Há milhares de portugueses que em Paris têm o seu bocadinho de terreno, nas "quintas familiares",  onde cultivam legumes, frutas, criam animais.
Vamos ter cabeça para ajudar a vencer a crise, a criar emprego, a melhorar a vida dos portugueses.

5 comentários:

  1. Desculpe Doutor, mas este artigo é "Puro Folclore",o senhor desconhece por completo aquilo que está a falar.Tão depressa mata os "comunas" como a seguir apregoa a política do "Grande Jerónimo".Os jovens Agricultores querem é subsidios para comprar Jeeps e apartamentos no Algarve para as Amantes.Quem se desliga do campo já lá não volta, lembre-se disto.Quando oiço o Algarvio que acabou com a agricultura e agora diz temos de voltar as campos á pesca etc,farto-me de rir.

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  2. O Sr. Dr. José Maria Martins não faz menção ao olival. As muitas árvores que "resistiram" à campanha dos subsídios para o abate, estão este ano carregadas de azeitona. Ao tempo, o PAC, Plano Agrícola Comum, serviu para arrancar a vinha, olival, abater a frota pesqueira, etc., etc., Porque comum, os restantes países da U.E. também usaram do mesmo procedimento? Terá sido para abrir subservientemente o nosso mercado aos países "amigos" para colocarem os seus produtos?
    Não se identifica uma qualquer campanha ou iniciativa para sensibilizar os portugueses para dedicarem atenção à colheita da matéria prima que produz o alimento tão apreciado no país e estrangeiro e que pode dar este ano um excelente contributo para incrementar as contas da exportação.
    O que não falta todos os dias na casa dos portugueses é a Casa dos Segredos! O país pára! É com estes programas que o país vem preparando a juventude para o futuro?
    Assistimos com a frequência que todos sabemos a um desfile de debates, sobre os mais diversificados temas sem que daí resulte algo de positivo e consequente. O país precisa de quem faça melhor e não de quem, até por vezes falando do que desconhece, parece saber muito!
    O que a sua crónica nos revela, trás à liça aquilo que o comum dos cidadãos da província e da cidade (emigrantes) bem conhece, porque afinal é o retrato do país real.
    Mau grado a comunicação social, com especial significado a do Estado, que vem votando ao ostracismo, o tema da agricultura e industria que tanto falta fazem ao país para produzir a riqueza e meios de subsistência, que, até hoje vem sendo assegurado pelo estrangeiro e que pagamos também com dinheiro que não temos.(Quem não se lembra do programa do saudoso Eng. Sousa Veloso)
    .
    Há que continuar a denunciar os crimes e criminosos sem castigo. Há que fazer funcionar a justiça - um país sem justiça é um país sem lei e sem governo, li por aí!
    Credibilidade e confiança, precisam-se! Anda no ar um rol infindável de suspeita de crimes que teimam em ser esclarecidos. Os melhores exemplos têm que vir do topo da hierarquia de quem conduz os desígnios e acautela os interesses do Estado.

    É urgente fazer aquilo que a sua crónica encerra e recomenda.

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  3. E quem não tem presente a recomendação que insistentemente anda no ar para a limpeza dos pinhais, como forma de minimizar a ocorrência de incêndios!
    Por pouco que seja, algo pode ser feito neste domínio. Sustentar como possível desmatar aquela que já foi a maior superfície com pinheiro bravo da Europa é desconhecer a dimensão do terreno, e, pior um pouco, desconhecer o investimento e encargos que tamanha tarefa comporta. O agricultor comum não investe nesta matéria o dinheiro que não tem. Ainda que o fizesse, nunca é certo que alguma ignição não viesse anular o valor investido, sem garantias, bem como o pinhal que se pretende proteger.
    Ao invés, quem circula pelas estradas do país real, observa milhares de oliveiras que apesar de este ano prometerem uma produção excelente, têm o tronco repleto de rebentos até ao chão, sugando a árvore do alimento que bem podia reforçar a qualidade e a robustez dos frutos se em tempo tivessem sido eliminados - abandono absoluto! Um animal, gato, cão ou burro, rebola-se no chão para se libertar dos parasitas. As oliveiras, apesar de sugadas pelos parasitas - rebentos, de modo próprio não se libertam desse mal. Ouve-se por aí que andam 700 mil portugueses na procura de trabalho e no entretanto são pagos com o dinheiro que o país não tem, para fazer - nada!
    E como nos anos precedentes, vamos assistir a milhares de oliveiras votadas ao abandono, cujos frutos vão cair no chão e por lá vão apodrecendo.
    Afinal, qual estranheza! Num país podre já nada surpreende.
    Bom seria que o Sr. Presidente da República, Dr. Cavaco da Silva, à semelhança do que fez em tempo, mobilizando milhares de voluntários para limpar o lixo das matas, numa acção de preservação do ambiente, que mereceu a cobertura mediática que todos estamos lembrados, mobilizasse desta feita o exército de criaturas que de boa fé servem o voluntariado para a tarefa da apanha da azeitona! Já não se perdia tudo!
    Embora já no Outono da vida, vou de modo próprio e sozinho, cuidar daquilo que aos meus pertence.
    Bem haja Sr. Dr. JMM

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  4. O Sr Dr anda optimista com este governo mas este governo nao vai fazer coisa nenhuma porque estes que lá estao tambem nao têm preparaçao para fazer produzir os sectores da economia que o Dr JMM fala.

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  5. Irão trabalhar na agricultura sim, mas por imposição, para comer e dar de comer aos filhos.
    Como no antigamente.

    VIVA O PEQUENO LATIFÚNDIO

    Abaixo os grandes latifúndios cujos proprietários absorveram os subsídios da CEE ao longo dos anos.

    pagos para não produzir!!!

    Toca a arrancar ervas daninhas, silvas e mato, lavrar tudo outra vez!!

    deixem-me rir

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