O Governo e José Sócrates têm a imagem queimada junto dos "Mercados" - Só um novo Governo pode alterar a situação. Tem de haver aposta em centrais nucleares, 3 ou 4

A grave crise económica tem maiores repercursões em Portugal porque "os mercados" e os parceiros da União Europeia e os EUA não têm confiança em José Sócrates e no Governo.

A crise de confiança assenta no entendimento que José Sócrates não tem  estatutura política e ética adequada.

A personalidade , a conduta passada e actual de José Sócrates são dados muito relevantes e que contam, pesam, na avaliação que se faz nos Governos dos países da União Europeia e juntos dos bancos e analistas económicos e financeiros.

A queda do Governo e a futura derrota do PS são dados como seguros no estrangeiro.

O sistema político e o dominio do Poder Político sobre o Poder Judicial ainda mais prejudicam  a imagem de Portugal , e a desconfiança quanto ao investimento, à vontade de combater os grandes problemas nacionais.

A forma absolutamente desastrosa como Sócrates tem conduzido a política portuguesa desde 2005  agravou a situação.

A incapacidade de Sócrate/PS  para mobilizar o País , e a continua fuga dos portugueses para a emigração, são dados relevantes para impedir uma alteração significativa.

Portugal  - até haver um novo governo, uma nova maioria e uma mudança qualitativa de prioridades - manterá o percurso descendente na avaliação dos "mercados" , dos investidores.

A falta de aposta na produção de energia a partir de centrais nucleares, o próprio facto de Portugal caminhar em sentido contrário à maior parte dos países  que cada vez apostam mais em diversificar as fontes de energia, com aposta em centrais nucleares de última geração é  mal vista pelos mercados.

Portugal está a passar ao lado da energia nuclear como passou, durante décadas,  ao lado da industrialização e mecanização da agricultura - até 1972/1973 a força motriz na agricultura eram os animais de tiro - o que é sinónimo de incapacidade para fazer a mudança, provocar a ruptura com o subdesenvolvimento.

E uma prova da incapacidade de enfrentar Espanha, que tem centrais nucleares , que cresceu teconolgicamente com base nesse factor, induzido pelos EUA que necessitavam das bases  aéreas espanholas e da base naval da ROTA, mas que não podiam aceitar Espanha na NATO, a que aderiu já em democracia.

Na Europa têm centrais nucleares os seguintes países: indicados no mapa ínsito no seguinte site:http://ennuclear.blogspot.com/2008/03/centrais-nucleares-na-europa.html
Então porque não tem Portugal?
Porque Espanha não deixa ,dominando  os centros de decisão portugueses a todos os níveis, económico, político e mesmo militar.
Espanha vai manobrando na sombra junto dos responsáveis para impedir o investimento na energia nuclear, como manobra para destruir a agricultura, para destruir a industia, para destruir o sector das pescas.
Há que mudar  se queremos ser desenvolvidos. Espero bem que um Governo PSD só ou em coligação tenha a lucidez, a coragem e a força para atacar os problemas nacionais onde é necessário.
Por exemplo fazendo parcerias com o Brasil para construção de centrais nucleares,com a França e com o Reino Unido, que estão a construir as novas centrais nucleares, de última geração, seguras, produtivas.
Com energia mais barata podemos ser competitivos e, em bom rigor, que sentido faz a Suiça ter 5 centrais nucleares e Portugal não ter uma única?

Post scriptum:
Acabei de ler no Expresso on-line palavras sábia do Duque de Bragança.http://aeiou.expresso.pt/1-dezembro-portugal-deveria-pedir-apoio-financeiro-aos-paises-lusofonos-sugere-d-duarte=f618802
Disse D. Duarte Pio que Portugal deveria pedir apoio aos países lusofonos, nomeadamente ao Brasil e a Angola.

Como o Reino Unido pediu aos EUA na 2ª GGuerra.