Cavaco Silva entrou numa espiral de ataque ao Governo.
Aproveitou a burrice política de Paulo Portas e, em vez de ser imparcial o Presidente da República criou uma situação da qual não se pode sair.
O consenso entre o PS, o CDS e o PSD seria bom.
Mas ou o PS se castra, renuncia ao combate político e a ser alternativa, ou é impossível qualquer entendimento.
O PS não quer ficar ligado à execução do "Memorando" que assinou com a Troika, privilegiando a demagogia, os ataques e capitalizando o descontentamento popular, de forma a desgastar o Governo, o PSD e o CDS/PP.
O Presidente da República decidiu ir por um caminho errado, sem sentido.
A posição de Cavaco Silva é politicamente ridícula, desrazoável, desautorizando o Governo, tirando-lhe credibilidade externa, colocando-o a prazo.
Cavaco Silva usa poderes que não tem, violando a delimitação de poderes dos órgãos de soberania, impondo eleições antecipadas, levando a que na comunicação social se fale em governo de iniciativa presidencial, cujo programa de governo pode nem passar na Assembleia da República.
Os desgraçados dos portugueses já tinham a burrice política de Paulo Portas e agora têm um Presidente da República - cujo segundo mandato como Primeiro Ministro já fora muito deficitário! - a estragar o resto.
Com a publicação no "Expresso" do artigo sobre a "Lei de Gresham" Cavaco Silva deu o suporte a Jorge Sampaio para destruir o Governo de Santana Lopes e abrir a via para Sócrates ser PM.
Agora Cavaco Silva destroi mais um governo do PSD!
Bilderberg movimenta-se bem manobrando os cordelinhos da política portuguesa e apostado em levar o PS para o Governo, com o apoio do CDS se possível.
Creio mesmo que Paulo Portas foi a lebre e que a atitude de António José Seguro pedir ao PR uma audiência quando Vitor Gaspar apresentou a demissão foi programada sabendo que Paulo Portas iria apresentar a demissão, pois não são só coincidências, o que em política não existe.
E não deixa de ser espantoso como Cavaco Silva afasta o PCP e o BE da "sua" solução, violando a necessária imparcialidade das funções do PR.
Os estrangeiros chamam-nos burros, pois nem conseguimos governar a vida dos portugueses, nem com dinheiros a rodos.
Agora foi Paulo Portas e Cavaco Silva.
Triste sina a nossa.
Bom post, simples e directo.Bem observado. Análise perfeita.Tudo o resto é conversa pra boi dormir.É a triste sina de um povo que merece os políticos que tem.
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