quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O PS está cada vez mais irresponsável e incompetente

Mete dó ouvir António José Seguro.
 
Percebe-se cada vez mais que não tem noção de gestão e administração pública.
 
Os portugueses sabem que António José Seguro não conseguiu terminar o curso de gestão e  tirou o cursozeco de Relações Internacionais, já tardiamente.
 
Ora, o PS foi o responsável pela miserável governação de Sócrates e pelo pedido de apoio  externo.
 
Pois bem, agora dá o dito pelo não dito e aposta no populismo, na propaganda, na retórica balofa.
 
Para o PS  o Governo agora pode fazer tudo e o contrário!
 
Ou seja, o PS negociou o Memorando  mas agora quer lavar as mãos como Pilatos, e anda José Seguro numa deriva que envergonha qualquer dirigente político responsável.
 
João Galamba é bem -  o novo -  "modelo" de deputado do PS de António José Seguro, com comportamento político inqualificável e linguagem e pose  inaceitáveis .
 
Lá no fundo o PS o que quer é que o Governo peça outro apoio financeiro, que leve Portugal para os caminhos da Grécia, apenas e só por calculismo político.
 
Claro que as medidas são dificeis, penosas, que direitos sociais são coarctados.
 
Mas alongar a intervenção externa seria mandar Portugal para o fundo , tornar inúteis os sacrificios que foram feitos até agora  e abrir caminho a medidas ainda mais duras.
 
Por outro lado, o Estado tem de se redefinir em termos estruturais.
 
A Constituição  da  República deve ser alterada, pois não serve este modelo de semipresidencialismo, devendo ir para presidencialismo, abrindo caminho para homens novos na Presidência, como nos EUA, na Rússia, em França, na China.
 
Tem de haver menos funcionários públicos, as empresas públicas têm de ser geridas de outra forma, tem de haver menos preguiça e mudar radicalmente a mentalidade portuguesa.
 
Portugal não tem matérias primas, não tem fontes de energia suficiente para tornar a nossa economia competitiva.
 
Há que construir um Estado mais sólido e todos serem mais responsáveis.
 
Com o PS meio Portugal vivia do Estado, directamente ou indirectamente - funcionários públicos, fundações, empresas públicas, associações, IPPS , empresas particulares de assessoria, parecistica, subsidios, misericórdias, grupos privados formados para usarem subsídios para tudo e para nada - mas os tempos mudaram com a crise global.
 
Tudo o Zé Povinho pagava.
 
Todos os países europeus estão a viver com maior ou menor intensidade a crise, o desemprego, os cortes sociais, os despedimentos de funcionalismo público.
 
Há que haver consenso para  reformar Portugal e levantá-lo, mas com bases novas, até para que os direitos sociais possam ser efectivos.
 
E deixemo-nos de coisas, a existência de um PCP  forte - como é via CGTP - é sinónimo de pobreza, de país sub-desenvolvido, de maniqueismo político, de menos democracia.
 
Em nenhum outro país da União Europeia há partido comunista com expressão relevante.
 
 
 

4 comentários:

  1. José M.M e não duvide, o povo para se livrar das politicas do PSD/FMI, vai novamente direito ao matadouro votar massivamente no PS e então ai, não havendo $$, as negociatas e corrupcção pelo largo do rato é que vai dar a machadada final no que restar do pais.

    Mas pergunto-lhe José.

    Tirando o PS da equação, irradicando o PCP e o seu satelite BE, o que resta a PT como alternativa para uma mudança de prisma e mentalidade?

    Responda pff?
    Essa é que é a grande resposta e que não existe de momento, pois os responsaveis por esta crise, nunca iram permitir que se altere coisa alguma para que se consiga purgar esta autentica máfia do aparelho de estado.
    Provavelmente teremos que os correr á força como no 25/4.

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  2. Caro Streetwarrior

    Essa é uma verdadeira questão.

    Eu gostaria que o PS se renovasse , alterasse a influência maçónica e fosse um partido de poder mas socialista de verdade.
    Ou seja, um partido com programa social,sem ser uma central de negócios e compadrios.
    Sei que não é fácil, mas acredito que o PS poderia ser um partido social democrata de centro esquerda , fazendo concorrência com o PSD de centro direita.
    O que não pode acontecer é governar sem ser para o Povo - e isto seja o PSD ou o PS - uma vez que a base sociológica do PSD é quase igual à do PS.
    O foco tem de estar na vontade de governar para o bem comum, para fazer as pessoas felizes, governar bem.
    Creio que o PS tem de mudar, de ser mais socialista e menos carreirista.
    Um sistema a exemplo do britânico e do dos EUA, com dois partidos charneira mas ambos a governarem para o bem comum, com diferenças mas não muito distantes.
    Como as coisas vão temo bem que iremos cair numa guerra civil como já houve no tempo de D. Pedro IV e D. Miguel.

    Cumprimentos,

    JMM

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  3. "Um sistema a exemplo do britânico e do dos EUA, com dois partidos charneira mas ambos a governarem para o bem comum, com diferenças mas não muito distantes."

    Caro DR
    2 partidos ou 2000 partidos vai tudo dar ao mesmo , eo senhor sabe muito bem!!
    nao venha buscar exemplos de outos paises quando o sr sabe qual e o desporto favorito deles todos.
    o sr ja viu um P.M com cara de quem chupou limao ??
    veja...

    http://www.youtube.com/watch?v=ux0lyEvOzQM

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  4. Os seus dois últimos parágrafos não fazem sentido.
    O Chipre tem um PC no governo. Em França, o FG (que inclui o PCF) cresce a olhos vistos. Na Checa e na Ucrânia os PCs continuam a crescer. A futura 1ª potência mundial, a China, é governada por um PC. A América Latina que vive cada vez melhor vê a esquerda progressista (o que incluiu os PCs) a governar e a dar uma inaudita qualidade de vida ao povo.

    Por isso, esses seus dois últimos parágrafos não revelam a verdade. Revelam sim o anticomunismo do costume de quem usa a expressão perfeitamente anti-democrática de "partidos do arco do poder".

    Cumprimentos
    NGG

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