Marcelo Rebelo de Sousa é, talvez, o pior exemplo do que deve ser Portugal hoje.
Claro, dizer isto é "crime"!
Marcelo Rebelo de Sousa delicia-se na televisão a dar bitaites/opinião sobre politica, economia, estratégia, táctica.
Marcelo Rebelo de Sousa - Conselheiro de Estado! - veio agora com a "brincadeira" do filme para os alemães sobre o que fazem os portugueses, a propósito da visita de Angela Merkel.
Se é verdade que o vídeo para os filandeses é de fino recorte político, social,histórico, o filme que Marcelo queria para os alemães era uma bostada politica e de enorme insensatez.
Como diz o Povo: uma vez tem graça , à segunda já passa!
A Alemanha rege-se por outros padrões económicos, religiosos, politicos, sociais, geoestratégicos e geopoliticos que Marcelo Rebello de Sousa não parece compreender.
O vídeo que Marcelo queria não passava de uma brincadeira.
Não estamos em tempo de brincar.
O Mundo mudou em todos os sentidos.
Portugal é membro da União Europeia e ou nós mudamos de procedimentos ou ficamos sempre na caca.
Claro, a Alemanha nem deixou publicar o video, como fomos informados aqui: http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/alemanha-video-marcelo-rebelo-de-sousa-ultimas-noticias-tvi24/1391661-4072.html
Marcelo Rebelo de Sousa está a seguir o mesmo caminho que António José Seguro, o BE, o PCP, o François Hollande.
Acabaram as aspirações de Marcelo Rebelo de Sousa.
Estes políticos portugueses fazem lembrar o "soneto das barbies" de Vasco Graça Moura:
"na discoteca vi à noite as barbies
passavam pernilongas e lascivas
sem verem bem as minhas tentativas
e deu-me então a gana de esclamar: bis"
(...)
sem percorrer os dois lados da praça
a atravessá-la pela hipotenusa,
de mini-saia curta que esvoaça
e mais ao léu com top em vez de blusa,
o tornozelo fino a dar-lhe a raça
nervosa e descuidada que produza
reflexos do seu corpo na vidraça
das lojas, dentro e fora, esguia e lusa
no porte de modelo, longas pernas
e cabelos ao vento, mas depressa,
que tão segura vai, se vê do seu
olhar que não atenta nem sequer nas
surpresas de viés quando atravessa:
tudo o que dá foi isso que deu."
In. Uma carta no inverno
Quetzal.Editores. Pág. 21 e 22.
Caro Marcelo Rebelo de Sousa, tudo o que dá foi isso que deu!
O vídeo pode ser geralmente verdadeiro, mas tem alguns pontos fracos.
ResponderEliminarQuanto à pretensa dívida rejeitada pelos alemães em 1990, nunca tinha ouvido falar dela e calculo que, a existir, dissesse respeito à desaparecida RDA. Se assim fôr, os portugueses não tinham nada que protestar, porque os nossos créditos sobre a RDA eram certamente nulos ou desprezáveis (quem pagou a integração da RDA na Alemanha foram os alemães, e bastante caro lhes custou).
Quanto aos 10 estádios, construídos de raiz para o Euro 2004 de futebol, são monumentos à megalomania e despesismo do Guterres e de "sus muchachos"; lembra-me que, quando soube da triste notícia da atribuição a Portugal desse evento (festejada com saltos de satisfação do Carlos Cruz e de outros, transmitidos em directo pela televisão) pensei logo que a única vantagem que íamos tirar disso seria a conclusão da auto-estrada para o Algarve, como efectivamente aconteceu.
E quanto aos dois submarinos "alemães", ainda não lhes encontrei grande justificação para existirem mas, como não sou perito nas necessidades da Armada, posso estar a ver mal as coisas; sei, contudo, o suficiente para dizer que, caso tenhamos submarinos, deviam ser pelo menos 3 ou 4. Com dois, estamos abaixo do mínimo operacionalmente exigível.
Porém, aquilo que mais censuro no vídeo é a sua fraca qualidade técnica e de imaginação (o "story-board" é fraquinho). Lembra-me de ter visto o outro, "dedicado" aos finlandeses, que era muito melhor. A prudência teria aconselhado que neste, para consumo dos alemães, se tivesse realizado um produto de alta qualidade - o que, infelizmente, não foi o caso. Mais a mais...
...há um outro aspecto que os autores do vídeo não se devem ter apercebido: dentre todos os povos da Europa, os alemães têm-nos em péssima consideração. Eles detestam-nos e, por regra, consideram-nos uns aldrabões. Na sua (deles) escala de desprezo, só somos ultrapassados pelos turcos. Mais um motivo para termos produzido um vídeo bom, se calhar recorrendo a técnicos ... alemães.
Enfim, uma ideia boa, com resultados fracos e uma polémica dispensável.