Creio que os portugueses têm o direito de saber como obteve António José Seguro a licenciatura que diz possuir.
Parece claro que gestão de empresas era díficil para ele e não conseguiu.
E ainda mais evidente se afigura que terá escolhido "Relações Internacionais " por ser licenciatura de papel e lápis. Umas tretas de conversa e já está.
Toda esta situação recente também evidencia a bagunçada, a falta de qualidade de certos protagonistas políticos - que depois decidem a vida dos portugueses - que têm QI baixo, muito baixo e que subiram através de esquemas.
No estrangeiro tudo isto é conhecido.
O "chico espertismo", o esquema, os amigos, o avental da Maçonaria e as solidariedades decorrentes levaram para a ribalta individuos sem qualidade, sem inteligência para fazerem o que os demais fazem: Obter licenciaturas com esforço , dedicação, sofrimento das famílias.
Parece que temos para aí uma Universidade que entrega licenciaturas como antes alguns padres entregavam - pagos a peso de ouro - entradas para o Céu!
António José Seguro deve disponibilizar o acesso da sua licenciatura como o Primeiro Ministro disponibilizou o acesso à sua.
Depois das últimas revelações percebe-se melhor porque José Sócrates passou, quase, incólome depois da denúncia da sua "licenciatura".
Muitos outros fizeram quase o mesmo.
Tudo gente boa....
E o que pensará Cavaco Silva?
Como é que o Presidente da República vê esta bagunçada, esta vigarice pegada, quando os portugueses vivem horas de amargura e Portugal está num beco - "quase" - sem saída?
Eu tenho muita confiança em Passos Coelho e estou em crer que ele fará o que se impõe, designadamente acabar com a entrega de licenciaturas de "farinha amparo" na Universidade Lusófona, e a necessária remodelação governamental.
É preferível afrontar alguns bãrões que perder o País, que caminhar para o abismo, para o descrédito e para a vitória do PS daqui a pouco tempo, pois o actual governo será paulatinamente enfraquecido, precisamente pelos que são os culpados da situação a que chegamos.
Caro amigo,
ResponderEliminareu sei que votou PSD e que acredita que o actual Primeiro-Ministro conduzirá esta nau a um bom porto de abrigo. Mas como lhe referi há uns meses atrás, estamos a ter mais do mesmo. E merecemos porque somos passivos, temos pouca auto-estima e não somos exigentes connosco e com os outros. É um certo laisser faire, laisser passer que nos corre nas veias há já alguns séculos.
Como tal, não compreendo muito bem o seu post. No presente momento é irrelevante se o Seguro é licenciado, doutorado, mestre ou se tem um qualquer outro título. É irrelevante porque só vamos ter mais do mesmo.
Todos eles são fracos e vieram da mesma escola. Em cada buraco, encontrará sempre mais uma minhoca. Na Lusofona, a avaliar pelas notícias de hoje, são pelo menos 89. No conjunto de todas as outras pseudo-universidades, teremos mais uma dezenas, centenas de minhocas que percorreram os corredores do poder e que hoje controlam um pedaço da alma deste país.
O grave desta situação é que a nau que pensa que encontrará brevemente um mar de acalmia, vai-se afundar inexoravelmente no pântano que foi sendo criado a partir de finais da década de 80 do século passado. E quanto a isso já não há nada a fazer. Devagar. Mais depressa. Mais lentamente. De forma atribulada. Mas sempre em direcção ao fundo.
E é isso que o deveria preocupar !!!
Melhores cumprimentos,
Miguel (Engenheiro Electrotécnico, com licenciatura concluída em 5 anos !!!)
Parabéns Senhor Dr. pelo seu patriotismo e por ter tocado num ponto que todos se têm esforçado por encobrir: as dezenas, se calhar centenas ou, talvez, milhares de diplomas obtidos por toda essa gente que desde deputados a assessores,jornalistas, etc., etc,. andam para aí a exibir, conseguidos por processos fraudulentos. Agora, vai-se percebendo melhor por que no parlamento ninguém queria tocar no assunto da "licenciatura" do ex-primeiro ministro: estavam todos muito caladinhos porque a situação, tudo leva a crer, atravessa todos os quadrantes ideológicos. Também se começa a compreender melhor por que essa gente com diplomas, mas sem habilitações, quer acabar com a Língua Portuguesa e substituí-la pela vertente do brasileiro popular, que até aos grandes intelectuais brasileiros repugna, pois como não têm formação académica não compreendem a razão pela qual existem certas consoantes que não se pronunciam em algumas palavras e querem eliminá-las. Talvez pensem que assim escrevem com menos erros ortográficos e estão tentando impor ao país à revelia da constituição e das leis vigentes aquela aberração que dá pelo nome de acordo,( leia-se aborto), ortográfico!
ResponderEliminarSr. José Maria Martins, (penso ser este o seu nome) ao passar por aqui encontrei as suas palavras e embora seja obrigada a concordar com alguma coisa do que disse, sinto que tenho a obrigação imediata de alertá-lo contra alguns juízos de valor que apresenta no seu discurso relativamente à Licenciatura de Seguro em Relações Internacionais. Penso que demonstra alguma confusão e algum desconhecimento das saídas profissionais deste curso. Não é apenas um curso de papel e caneta, como disse, e nem todos os alunos licenciados nesta área seguem a vertente política. Falo por mim. Sou licenciada em RI e desde sempre trabalhei em organizações não governamentais de apoio a refugiados de guerra, imigrantes e doentes evacuados. Quando escolhi esta licenciatura sabia exactamente o que queria. Trabalhar nas áreas de apoio e desenvolvimento social, e nunca em tempo algum me passou pela cabeça escolher este curso por ser mais fácil ou por ter apenas de usar papel e caneta. Escolhi porque era algo que me preenchia intelectualmente (abriu-me a mente de uma forma irrefutável, permitindo-me ser mais crítica e assertiva). As áreas de actuação deste curso são vastas e acredito que os alunos que o escolhem sabem bem para o que vão. Uns para ajudar o próximo e actuar no desenvolvimento social e económico mundial e outros para simplesmente ingressarem nos partidos políticos e conseguirem o melhor tacho.
ResponderEliminarPeço que não leve a mal o que acabei de dizer, mas sinto que precisava fazer uma ressalva ao seu post. Do resto, concordo com alguns pontos no seu discurso.
Cumprimentos
Caro doutor, O "sr. dos Passos" , certamente que também sabe, e sempre soube, das licenciaturas relâmpago dos vários camaradas seus... camaradas, no bom sentido, claro... sempre no sentido de - todos por um e um por todos (ainda que de "vestes" diversas e de diferentes cores).
ResponderEliminarNão vale, agora, lavar a imagem do dito cujo "Coelho", até porque o tal tão bem preparado "Relvado" lhe serviu de farto pasto e muleta segura, para chegar até ao topo... da "coelheira" aonde se encontra.
Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta!
Não ponha a suas mãos no fogo... nem com luvas!
Cumprimentos
O que é que J.M.Martins considera cursos de "papel e lápis"? Direito, por exemplo? É que desde que tenha feito o curso de acordo com as regras e usos - estudando e tirando notas nos testes que permitam a obtenção dos respetivos créditos - não vejo onde é que o nome do curso diga revele algo sobre o caráter do diplomado. Segundo o que tem sido tornado público, Seguro frequentou o ISCTE, onde completou 19 cadeira, tendo depois passado a frequentar a licenciatura em RI, tendo obtido 4 equivalências e completado as restantes cadeiras por exame. Há aqui algo de irregular ou JM Martins sabe mais do que nós?
ResponderEliminarO estilo "Jotinha" no seu melhor enquadra-se neste (in)Seguro, tal como o caso de Relvas; são gente que nunca estudou, nem trabalhou mas que através de jogos de poder liderando as Jotas passaram a ser deputados e por lá ficam para sempre. Não têm profissão e por isso são forçados a sacar um curso superior que lhes sirva de cartão de apresentação. Curiosamente não escolhem qulaquer universidade pública, mas tão só privadas onde os seus correligionários estejam em lugares chave e lhes assegurem passagens administrativas. E depois quando estes ignorantes vão gerir milhões de euros o resultado está á vista...
ResponderEliminarPOST MUITIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSSSIMO BOM. PARABENS.
EliminarKamaradov
Como será possível haver tantos ªDOUTORESª e o país se encontra á beira do abismo?A grande maioria tiraram cursos em Universidades duvidosas que nem fazem parte do "rank" das 500 melhores Universidades mundiais.Possuir um diploma que nem vale a tinta no papel é uma nudidade.
ResponderEliminarO comentário do anónimo de 26 Julho de 2012 às 0223, é correcto e assertivo, não fazendo considerações sobre a qualidade dos cursos, os quais serão para muitos,meritórios.
ResponderEliminarÉ imperativo que se divulgue sobre a (des)qualidade de quem, a coberto com a Lei, promove academicamente gente a quem deve,ou espera,favores!
Sobre o tema será interessante ver na TV do jornal Económico, a seguinte entrevista: http://videos.sapo.pt/ZPTZdMZW7aYTzCYCuu8i
especial destaque ao minuto 6